Aliviado com fim de jejum de gols, Souza diz que "abriu a porteira"

Um jogador destoava da atuação do Corinthians na partida contra o Oeste, neste sábado. O atacante Souza perdeu pelo menos três chances claras de gol e ouviu pela primeira vez vaias de alguns setores do Pacaembu.

Quando tudo se encaminhava para o quarto oficial sem que o camisa 50 balançasse a rede, Lulinha sofreu pênalti. Souza pediu a Chicão, cobrador oficial, autorização para bater a penalidade e aliviar a pressão sobre si.

"Agora saiu. Com certeza abriu a porteira", desabafou Souza, o mais assediado pelos repórteres na saída do gramado. "Tive duas chances claras e acabei não fazendo. Mas ainda bem que bati o pênalti e fiz. Esse gol deu mais tranquilidade para trabalhar forte durante a semana."

Chicão revelou que não dependeu só dele a permissão para Souza marcar seu primeiro gol oficial. "Ordem do chefe a gente tem que respeitar", disse, sorridente, referindo-se ao técnico Mano Menezes. "Ele [Souza] estava muito ansioso, dava para ver no rosto dele. Aqui não tem vaidade, foi importante para dar confiança para ele."

O zagueiro abriu mão do pênalti, mas não passou em branco: numa cobrança de falta, marcou seu terceiro gol no ano, que lhe dá a artilharia da equipe. "Me lembrou um gol que fiz pelo Figueirense, em 2007, contra o Vasco."

Com nove gols em quatro jogos, o Corinthians é provisoriamente o ataque mais positivo do Paulista, dois gols à frente do Palmeiras, que enfrenta a Ponte Preta, neste domingo, em Campinas.

Fonte: Uol Esporte