Corinthians sofre, mas vence 'teste' e renova ânimo para o clássico

11/02/2009 23:56

O Corinthians tentou e insistiu o tempo todo, mas só conseguiu no final, na base da pressão. No jogo em que buscava a vitória para chegar embalado no clássico de domingo diante do São Paulo, o time de Mano Menezes abusou dos erros de finalização, mas contou com a estrela do jovem Boquita e a precisão de Chicão para superar o Mogi Mirim por 2 a 0 no Pacaembu, nesta quarta-feira. A torcida presente, que terá espaço reduzido no Morumbi contra o arquirrival, foi embora satisfeita e empolgada para o final de semana.

O resultado leva a equipe alvinegra aos 17 pontos e a mantém na vice-liderança nesta rodada do Paulista. Mas mais do que isso, o Corinthians vai para o duelo com o São Paulo com o ânimo em alta, apesar das dificuldades enfrentadas nesta noite. "Tentamos bastante e hoje foi na base da persistência. Não existe favorito [no clássico], mas é um jogo diferente e que já está mexendo com todo mundo", projetou Chicão.

O Corinthians cansou de ameaçar e nada conseguir no ataque até os 39min da etapa final, quando o jovem Boquita, em seu terceiro jogo como profissional, fez a festa da fiel torcida. No final, aos 46min, o zagueiro artilheiro Chicão não desperdiçou pênalti e fechou o placar, fazendo seu sexto gol neste Estadual.

Antes mesmo de a bola rolar, a torcida do Corinthians já mostrou que estava com a cabeça no clássico, cantando música provocativa contra o São Paulo. Dentro de campo, o time também entrou com disposição e mostrando um futebol ofensivo. A entrada do estreante Escudero e o avanço de André Santos reforçaram o ataque alvinegro.

Diante da postura recuada do Mogi, a velocidade de Morais e Jorge Henrique, aliada aos dribles curtos de André Santos, deu trabalho aos adversários. O problema é que, apesar de chegar com frequência à área do Mogi, o Corinthians começou a falhar nas finalizações. Foram tentativas para fora, sobre companheiros, na direção do goleiro...

Aos poucos, o Mogi foi acertando a marcação e diminuiu os espaços. O zagueiro e artilheiro Chicão, então, passou a arriscar de longe, sem sucesso. "A gente trabalha bem, consegue criar as jogadas, mas falta fazer os gols, precisa melhorar", pediu o meia Morais. "É um jogo de um time só", resumiu William.

O panorama se manteve inalterado na etapa final. A diferença é que a ansiedade começou a tomar conta dos corintianos. As jogadas individuais se tornaram mais frequentes entre os anfitriões, que queriam resolver a todo custo. Os cruzamentos também passaram a se tornar a principal arma alvinegra diante da retranca do Mogi.

Mas os gols corintianos só saíram mesmo no final. Aos 39min, Boquita aproveitou toque na área e abriu o placar. A torcida já estava em festa e provocando o São Paulo quando viu o árbitro marcar pênalti sobre Lulinha. Chicão não desperdiçou e anotou seu sexto gol no Paulista. O Corinthians e sua torcida, agora, podem pensar apenas no São Paulo.

CORINTHIANS 2 X 0 MOGI MIRIM

Corinthians
Felipe; Diogo (Lulinha), Chicão, William e Escudero; Fabinho, Elias, André Santos e Morais; Jorge Henrique (Boquita) e Souza (Otacílio Neto)
Técnico: Mano Menezes

Mogi Mirim
Fabiano; Leomar, Thiago Couto, Neguette (Lombardi); André Luiz, Naves, Luis Henrique, Giovanni (Vela) e Zé Rodolpho; Marcelo Régis e Vavá (Alexandre)
Técnico: Paulo Campos

Data: 11/02/2009 (quarta-feira)
Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Árbitro: Cleber Wellington Abade (SP)
Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Junior (SP) e Nilson de Souza Monção (SP)
Público: 8.988 torcedores (8.527 pagantes)
Renda: R$ 192.546,00
Cartões amarelos: Escudero, Otacílio Neto, Morais (COR); Leomar, Giovanni, Luis Henrique, Fabiano, Zé Rodolpho (MOG)
Cartão vermelho: Vela (MOG)
Gols: Boquita, aos 39min, e Chicão, aos 46min do segundo tempo

Fonte: Uol Esporte

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