Corinthians negocia para manter Herrera, Morais e Diogo Rincón

O Corinthians, que tem uma dívida de R$ 93 milhões, precisa gastar mais R$ 20,9 milhões para manter três jogadores no seu elenco em 2009: o meia Diogo Rincón e o atacante Herrera, cujos empréstimos terminam em 31 de dezembro, e o meia Morais, cujo vínculo se encerra em junho do ano que vem.

Os dois primeiros têm os direitos federativos estimados em R$ 14,3 milhões. Já o ex-vascaíno custa R$ 6,6 milhões. E esses valores podem aumentar, pois estão fixados em dólar. E a moeda americana, com a crise mundial, tem subido muito.

A diretoria já avisou que não pagará os US$ 2,5 milhões (R$ 5,5 milhões) que o Gimnasia de la Plata pede pelo atacante. E muito menos os US$ 4 milhões (R$ 8,8 milhões) que o Dínamo de Kiev pede por Diogo Rincón.

A idéia é negociar um brutal desconto para que os negócios possam sair. Vale até torcer contra o desempenho dos clubes que detém os direitos dos jogadores. Se o Gimnasia cair e o Dínamo for eliminado na Liga dos Campeões, os preços devem diminuir.

Marcelo Silveira, empresário de Diogo Rincón, é o primeiro a considerar o preço de sua cessão como irreal. "Esse valor é brincadeira, não está adaptado ao futebol brasileiro. Como a idéia do Diogo é continuar aqui, vou negociar com os ucranianos, mas tudo está parado porque ainda não fui procurado pela diretoria."

Como o preço é alto, Marcelo Silveira aproveita para elogiar Rincón, a quem chama de irmão. "Ele era titular do time até a contusão e o Mano deve saber que pode contar com ele. O Diogo é um jogador internacional e vai mostrar na Série A o mesmo rendimento que está tendo na Série B."

Mano concorda. "O Diogo está aprovado. Ele disputa a posição com o Douglas e, mesmo na reserva, é muito bom para o elenco. O que precisa ser feito é uma análise do custo/benefício de sua contratação.

Volta aos treinos
Após dois dias de folga, o Corinthians, que, segundo o técnico Mano Menezes, fez uma de suas piores exibições na Série B diante do Marília, sábado, em Londrina, volta a treinar nesta terça-feira.

Contra o Santo André, sábado, Menezes quer um time "mais rápido", pois, na avaliação dele, o que faltou nos dois últimos jogos, quando o Corinthians empatou, foi acelerar o passe . "Seguramos muito a bola, isso facilitou a marcação adversária e nos fez cair de produção. Vamos trabalhar isso", afirmou.

Fonte: Uol Esporte