Corintianos admitem aversão à concentração, mas entendem mudança

25/09/2008 12:02

Os jogadores do Corinthians vivenciaram algo diferente na última quarta-feira. Depois da vitória por 2 a 0 sobre o Bragantino, no Pacaembu, eles não foram liberados para voltarem a suas casas e precisaram retornar ao hotel com a delegação alvinegra. Apesar da já conhecida aversão às concentrações, eles disseram entender a mudança.

"É um sacrifício concentrar, como muitos jogadores falam. Ninguém gosta de ficar concentrado, mas ontem foi muito importante, pois sábado temos um jogo difícil contra o São Caetano e precisávamos descansar bem para o treino de hoje", opinou o zagueiro Chicão, referindo-se ao próximo duelo da equipe, em Campinas, contra o clube do ABC.

A decisão de não liberar os jogadores foi tomada pela comissão técnica. O motivo: o Corinthians atuou um dia depois do São Caetano, em horário mais tarde (22h) e por isso precisou caprichar na recuperação após o triunfo sobre o Bragantino. Na manhã desta quinta-feira, os titulares realizaram rápido trabalho de reabilitação física no Parque São Jorge.

"Nosso jogo terminou à meia-noite e fomos concentrar porque daqui a [cerca de] 48 horas temos jogo contra a excelente equipe do São Caetano. O Mano foi muito feliz em fazer isso, pois todos puderam jantar e descansar bem", concordou André Santos.

O difícil é explicar para os familiares, como Chicão exemplifica. Acostumado a enfrentar atacantes, o zagueiro também precisa lidar com a ansiedade dos parentes. "Meu filho fica me ligando quando chega da escola e pergunta por que não estou em casa. Aí preciso explicar que estou trabalhando e é pelo bem dele", contou o camisa 3.

Com o triunfo sobre o Bragantino na última quarta, o Corinthians chegou aos 61 pontos e abriu 16 de vantagem para o Barueri, atualmente na quinta colocação.

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