Coronel Marinho admite ter influenciado na continuidade do clássico

07/02/2009 21:37

O presidente da Comissão Estadual de Arbitragem, Coronel Marcos Marinho, admitiu, em entrevista à Rádio Bandeirantes, que influenciou na decisão do árbitro Flávio Rodrigues Guerra de reiniciar a partida entre Corinthians e Portuguesa, no Pacaembu, após paralisação por quase 1h40 devido à chuva.

"Assim que vi o que aconteceu, entrei em contato imediatamente com o Guerra e o delegado da partida e falei: 'Aguarde mais um tempo, verifique a condição do campo e me retorne'. Depois falei com o presidente da Federação [Marco Polo del Nero] e vimos que tínhamos um problema de data [a Portuguesa volta a campo já na terça-feira, contra o Paulista], além do jogo do Palmeiras amanhã [contra o Santos, no Palestra Itália]. Voltei a falar com o Guerra e disse que se houvesse condição que não colocasse risco a integridade dos jogadores, que a partida fosse reiniciada", afirmou Marinho.

O dirigente não descartou a hipótese do árbirto ter declarado a partida como suspensa, como acusou os jogadores de Corinthians e Portuguesa. "Se aconteceu isso o Guerra errou, mas também pode ter havido erro de interpretação dos capitães. A Portuguesa, pelo que eu fiquei sabendo, nem se trocou", disse.

O árbitro não quis conceder entrevistas ao final do jogo, mas, ainda durante a interrupção, negou ter dito aos atletas que o jogo estava encerrado.

Durante a espera, o delegado da partida chegou a considerar a hipótese do clássico ser remarcado para as 15h deste domingo, novamente no Pacaembu. Isso nem nem mesmo saber se a Polícia Militar daria garantias para que dois jogos de grande público fossem disputados na mesma tarde, já que o Palestra Itália está localizado na mesma região.
 

Fonte: Uol Esporte

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