Herrera espera acordo longo com Corinthians e aumento salarial

As conversas ainda estão no início, mas como acontece em grande parte dos casos, a permanência de Herrera no Corinthians dependerá muito do que o clube irá oferecer ao atacante em termos de tempo de contrato e salário. E ele já deixou claro o que pretende receber para seguir no Parque São Jorge.

"Se o Corinthians comprar parte dos meus direitos vai querer fazer um contrato grande, de três anos, o que para mim está bom. E lógico que precisa ter um pouco de aumento salarial também", avisou o camisa 17 nesta quarta-feira.

Herrera está emprestado ao Corinthians até dezembro deste ano. Metade de seus direitos pertence ao Gimnasia y Esgrima La Plata, da Argentina. O restante está dividido em partes iguais entre o San Lorenzo e o empresário do jogador, Raul Delgado. Por contrato, o clube alvinegro tem a preferência, mas o valor total dos direitos do jogador está estipulado em US$ 3 milhões (cerca de R$ 6,5 milhões).

A diretoria alvinegra considera o valor muito alto e tenta reduzi-lo pela metade. Outra opção é adquirir parte dos direitos, pagando cifra inferior. O fato é que o Corinthians promete fazer algum esforço para não perder Herrera, ídolo da torcida e constantemente ovacionado.

O argentino é o artilheiro do time na Série B com dez gols e o segundo maior goleador da equipe na temporada (18 gols). Por isso e por sua dedicação em campo, o argentino diz que já mostrou o que pode render e que as últimas partidas na Série B pouco irão interferir em sua avaliação.

"É importante fazer gols, mas alguns gols a mais não vão mudar muita coisa. Grande parte do ano já passou e minha renovação não será decidida pelos últimos jogos", argumentou o camisa 17, que hoje desfruta de um prestígio quase inexistente no início deste ano em relação à torcida.

Herrera chegou ao Parque São Jorge cercado de muita desconfiança e alvo do apelido "quase gol", considerado por ele injusto e maldoso. O argentino sempre creditou a denominação a alguns críticos pontuais de seu futebol. "Vim para cá desacreditado, muita gente falava coisas que não sabia. Se você conhece o jogador pode falar à vontade, mas se não conhece é errado criticar ou dizer algo."

Fonte: Uol Esporte (Alexandre Sinato)